Antes do
Parkour eu nao me via fazendo nenhuma atividade fisica.
Não sei
que rumo tomaria se nao resolvesse treinar Parkour em 2011. E parece que foi
ontem quando decide que era aquilo que eu queria viver, que meu livro teria uns
bons capítulos com o contexto 'Pk'. As viagens, as pessoas, as experiências,
evoluções, as quedas, hematomas, os altos e baixos. Os dias chuvosos e
ensolarados ( descalça).
Parkour
representa uma boa parte de minha pessoa, do que eu sou, da minha
personalidade. No parkour eu nao consigo ser o que nao sou, eu zoou muito,
resenho e falo minha perspectiva, nem sempre fui de falar, mas de uns tempos
pra ca consigo me abrir mais.
Rever
alguns videos meus me fez ter pensamentos longínquos que várias pessoas devem
de ter tido quando se viram no começo de seus treinos.
Você
acredita é tenta passar pros próximos como evoluiu, como chegou naquele estado
que se encontra, pois sua precisão ( feminina) não chega tao longe da noite pro
dia. Que você ainda tem receio de muitas coisas, mas acredita que com esforços
sempre conseguimos. Que ir com calma e colocar cada objetivo em seu lugar e
conclui-lo é algo difícil e árduo, mas que vale imensamente apena no final das
contas. Persistência e repetição também são algo que se deve carregar pra
muitas coisas na vida. E não é só pular do ponto A e chegar no ponto B, pois
tem sua mente e seu corpo trabalhando junto por um objetivo e se um discorda do
outro você não consegue finalizar, ou bate e volta, dando espaço a insegurança
e se cair aumenta ainda mais o medo.
Eu queria
e nao requeria retratar tudo de um ponto de vista feminino, dificuldades e
evoluções, só que tem muitos caras que começam tanto do 0 como nós e que tem
dificuldades parecidas, mas um fisico diferente, porém a mente quase no mesmo nível
de receio.
Então,
estou fazendo meus 5 anos de Parkour e tenho orgulho de cada queda e de todas
as vezes que pensei em não desistir.
É ISSO
que eu QUERO, é isso que eu SOU, e não vou mudar se a causa não for mais que
meus sonhos.
Beijos;
Att:
Alana Baiana :*